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domingo, outubro 02, 2005
I still live e por isso deixo uma lista resumida, espero, dos acontecimentos destes últimos dois meses. Pelo menos aqueles de que me lembrar...
O David regressou da Rússia. Trouxe chocolate russo, bolinhos, leite azedo, bolachas, cerveja, muitas fotografias e trouxe-me o que eu queria, uma xapka, soa assim, mas não faço a minima ideia de como será que se escreve. Adorei! Adorei! Adorei! Vou andar trajada com aquilo. Vai ser a loucura. Infelizmente o David só ficou 10 dias e depois partiu para a Polónia onde vai passar 6 meses a fazer Erasmus. Eu e a minha mãe chorámos quando ele ía a subir as escadas rolantes. Fizemos força e ele nunca nos viu chorar. Eu ainda gritei "É para comer todos os dias". Acho que o nosso tempo de miúdos/adolescentes acabou ali. Foi a partir daquele momento que nos começámos a afastar do centro onde sempre estivemos unidos. Crescemos e os nossos caminhos agora são outros. Mas vou ter sempre saudades. Saudades das piadas, das gargalhadas, da companhia, da presença. Vou ter sempre saudades de poder viver rodeada daqueles que amo todos os dias. Também me faz falta a presença física deles. Faz-me falta a possibilidade de os poder proteger. Oh, poor, silly me...
Fui aceite noutra faculdade. Já não sou aluna da FLUL do meu coração, pelo menos na práctica. Tive vontade de chorar. Amo a FLUL. Amo tudo na FLUL. Sinto que também faço parte daquele espaço. Mas a verdade é que estou a ter agora uma última oportunidade de reparar erros "graves" dos últimos cinco anos. É agora ou nunca. ( no fundo serei sempre aluna da FLUL)
I've read Harry Potter and The half blood prince. Temos que eu e a minha mãe tenhámos demasiado potencial como fãs do Harry.
Sobrevivi uma vez mais ao tomate e em geral acho que correu tudo bem este ano. Discuti com pouca gente e ultrapassei tudo com rapidez suficiente para evitar mais cabelos brancos na minha cabeça, ainda bem. Tive saudades por antecedência no fim, mas agora que acabou tem-me sabido bem este tempinho semi-descansado.
Talvez a casa da avô Custódia vá ser vendida. Tudo por pura imbecilidade familiar. Vai-me fazer sempre falta aquelas paredes, os móveis da sala, a cadeira de baloiço, os azulejos do corredor, os azulejos da casa de banho, os cortinados, o quintal, o portão de entrada, o tic tac do relógio no corredor, os copos com frutos, o sotão... Aquela casa será sempre a casa da avô Custódia, será sempre tudo da avô Custódia e aconteça o que acontecer estaremos sempre todos entranhados naquelas paredes, tenho a certeza disso, mas a possibilidade de não poder voltar a estar dentro daquela casa assusta-me. Tenho medo de perder mais uma parte do que resta da avô Custódia. Já me basta ter sido uma má neta e nunca ter sabido aproveitar o que tinha de bom. Deus queira que não aconteça nada à casa da avô Custódia e que possamos passar ainda muito tempo lá onde a presença dela é tão forte.
Eram bons esses tempos em que eramos crianças e em que exigiam pouco de nós.
cara-de-sonsa listens to Clã: Lado Esquerdo (vi esta senhora na Bertrand na quinta-feira e fiquei completamente derretida)
posted by Sofia Ctx | 5:15 da tarde
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