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quarta-feira, junho 09, 2004

"Macondo já era um pavoroso remoinho de pó e escombros, centrifugados pela cólera do furacão bíblico, quando Aureliano saltou onze páginas para não perder tempo com factos demasiado conhecidos, e começou a decifrar o instante que estava a viver, decifrando-o à medida que o vivia, profetizando-se a si próprio no acto de decifrar a última página dos pergaminhos, como se estivesse a ver-se num espelho falado. Então deu outro salto para se antecipar às previsões e ver a data e as circunstâncias da sua morte. No Entanto, antes de chegar ao verso final, já tinha percebido que não sairia nunca desse quarto, pois estava previsto que a cidade dos espelhos( ou das miragens) seria arrasada pelo vento e desterrada da memória dos homens no momento em que Aureliano Babilonia acabasse de decifrar os pergaminhos, e que tudo o que neles estava escrito era irrepetível desde sempre e para sempre, porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a terra."

Gabriel García Márquez in Cem Anos de Solidão


cara-de-sonsa listensto Astor Piazzolla: Balada para un loco


posted by Sofia Ctx | 10:05 da manhã

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