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sexta-feira, março 26, 2004
É comum hoje em dia ouvir mais histórias de alguém que morreu depois de o mandarem embora do hospital por estar de perfeita saúde, por não ser uma emergência.
Isto é um absurdo! Estas pessoas tiram os cursos para quê? Para poderem fazer experiências nos corpos dos outros? Para poderem abusar daquilo que sabem?
Antes da avó Custódia morrer o médico foi lá a casa para a consultar. Disse que ela não tinha nada apesar dela de repente deixar de conseguir andar e fazer o que fosse sozinha. Foi-se embora e claro, levou os 10 contos da consulta.
Ainda me lembro. Fomos visitá-la ao fim da noite na sexta-feira. Nunca antes a tinha visto assim. A mulher independente, elegante, forte precisou de nós como muletas. No domingo de manhã o telefone tocou às 7 da manhã. Acordei logo e tive a certeza do que era. Ouvi a minha mãe gritar. Eu e o meu pai sáltamos logo da cama. Três meses e um dia depois de ficarmos sem a avó Ana Rosa ficámos sem a avó Custódia e fiquei com tanta coisa para lhes dizer e com tantas saudades de as poder ver.
Entrou o caixão na Igreja e logo depois eu, a minha mãe e a tia Carla. Mulher que é mulher finge sempre melhor que aguenta seja o que for. Ficámos lá durante algum tempo só nós as quatro.
Tenho saudades da minha avó elegante e bonita e da minha avó energética que dava abraços apertados e beijos sonoros.
cara-de-sonsa listens to Camané: Noite Apressada
posted by Sofia Ctx | 10:22 da manhã
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