cara-de-sonsa
"You can use my skin to bury secrets in..."
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quinta-feira, fevereiro 19, 2004

NO FUNDO ABERTO

Escrevo-te enquanto algo resvala, acaricia, foge
e eu procuro tocar-te com as sílabas do repouso
como se tocasse o vento ou só um pássaro ou uma folha.
Chegaste comigo ao fundo aberto sob um céu marinho,
sobre o qual se desenham as nuvens e as árvores.
Estamos na aurícula do coração do mundo.
O que perdemos ganhamo-lo na ondulação da terra.
Tudo o que queremos dizer sai dos lábios do ar
e é a felicidade da língua vegetal
ou a cabeça leve que se inclina para o oriente.
Ali tocamos um nó, uma sílaba verde, uma pedra de sangue
e um harmonioso astro se eleva como uma espádua fulgurante
enquanto um sopro fresco passa sobre as luzes e os lábios.

António Ramos Rosa

Parabéns!

Saímos cedo de casa. Por volta das 15h lá íamos nós a caminho de Lisboa, como eu faço sempre que posso e o João e o David rumo ao teatro.
Fomos até à feira do livro no Oriente e depois fomos para a Estrela à procura do Estrela Hall onde eles mais tarde iriam ver os Lisbon Players.
A tarde passámos no Chiado de volta dos livros e depois jantámos na cantina. Deixámos-os no teatro mal soubemos o preço de cada bilhete que não estávamos dispostos a pagar e fomos até ao Cais do Sodré. Fomos ao British Bar. Da porta tinha ar de café, mas depois de entrarmos e nos sentarmos até se está bem, é só familiarizarmo-nos com o ar. O Francisco bebeu uma cerveja estrangeira qualquer e eu bebi um café, o meu primeiro café. O café não era muito bom, mas dá um sabor diferente às cigarrilhas. É quase como fumar com o sabor a chocolate na boca... Foi bom. Foi bom ficarmos ali sem os relógios que nunca param, os dois sentados sozinhos numa mesa, à vontade e com pouco barulho. Nada como ter um bom momento em paz.
Saímos. Ele sempre com a Yashica ao ombro lá tirou uma fotografia com o olhar atento de alguém muito pouco sóbrio. Fomos comer um pão com chouriço e voltámos à Estrela para os irmos buscar.
Depois demos uma volta pelo Bairro Alto e acábamos novamente sentados no Bar dos chouriços onde cantámos os Parabéns ao David com os U2 ao fundo e com a chama do chouriço.
Espreitámos a Sex Shop, não dêmos dinheiro a ninguém e recusámos educadamente a compra da ganza que é boa para os estudos, econtramos o primo do Francisco de barrete de lã à pescador, tivemos de aguentar com o grupo de aa, alcoolicos assumidos, no parque de estacionamente e voltámos à aldeia.
Só foi uma pena o marido não ficar a dormir cá em casa e eu acordar cedo com um pesadelo de gaja insegura.


cara-de-sonsa listens to Chico Buarque: Feijoada Completa


posted by Sofia Ctx | 11:29 da manhã

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