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quinta-feira, janeiro 08, 2004
Tive uma insónia terrível esta noite e fartei-me de pensar como eu não gosto de fazer, mas a minha cabeça tem vontade própria. Sinto hoje pela primeira vez a necessidade de explicar ou tentar, porque provavelmente não o vou conseguir fazer, explicar o que é isto. Porque hoje sei que já não sou só eu que escrevo e leio as minhas próprias palavras, ainda que eu continue a achar isso estranho e porque sei que há quem veja para além das palavras. Há quem conheça os olhos e os gestos, há quem oiça a voz, há quem conheça acções...
Começou com uma dor de cotovelo pós-adolescencia que me bateu forte e por causa das insónias ocupei as noites como as ocupei, sempre aqui. Não escrevo aqui recados para ninguém. Escrevo para mim, porque me apetece, porque tinha de o fazer, porque não tive coragem de dizer o que tinha para dizer, porque saiu assim, porque tenho de tirar da cabeça o que não me sai da cabeça, porque ficou entalado na garganta, porque tive uma ideia, porque sim.
Muitas das vezes nem penso no que escrevo, fica tudo aí em bruto porque sai em bruto, porque é bruto. Aqui sou eu para além da gaja que as pessoas conhecem de vista, mas sem terem a vista completa. Aqui sou o que tiver de ser porque ninguém pode impedir isso.
Nunca escrevi na possibilidade de alguém me ler, mas sempre na necessidade de eu escrever, de deitar tudo cá para fora. Não digo isto de modo algum num tom agressivo, mas gostava que de algum modo isto fizesse sentido sem ter de chocar ou assustar alguém.
cara-de-sonsa listens to Fiona Apple: Slow like honey
posted by Sofia Ctx | 11:52 da manhã
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