Arquivo
06/01/2002 - 07/01/2002
07/01/2002 - 08/01/2002
08/01/2002 - 09/01/2002
09/01/2002 - 10/01/2002
10/01/2002 - 11/01/2002
11/01/2002 - 12/01/2002
12/01/2002 - 01/01/2003
01/01/2003 - 02/01/2003
02/01/2003 - 03/01/2003
03/01/2003 - 04/01/2003
04/01/2003 - 05/01/2003
05/01/2003 - 06/01/2003
06/01/2003 - 07/01/2003
07/01/2003 - 08/01/2003
08/01/2003 - 09/01/2003
09/01/2003 - 10/01/2003
10/01/2003 - 11/01/2003
11/01/2003 - 12/01/2003
12/01/2003 - 01/01/2004
01/01/2004 - 02/01/2004
02/01/2004 - 03/01/2004
03/01/2004 - 04/01/2004
04/01/2004 - 05/01/2004
05/01/2004 - 06/01/2004
06/01/2004 - 07/01/2004
07/01/2004 - 08/01/2004
08/01/2004 - 09/01/2004
09/01/2004 - 10/01/2004
10/01/2004 - 11/01/2004
11/01/2004 - 12/01/2004
12/01/2004 - 01/01/2005
01/01/2005 - 02/01/2005
02/01/2005 - 03/01/2005
03/01/2005 - 04/01/2005
04/01/2005 - 05/01/2005
05/01/2005 - 06/01/2005
06/01/2005 - 07/01/2005
07/01/2005 - 08/01/2005
08/01/2005 - 09/01/2005
10/01/2005 - 11/01/2005
11/01/2005 - 12/01/2005
12/01/2005 - 01/01/2006
01/01/2006 - 02/01/2006
02/01/2006 - 03/01/2006
03/01/2006 - 04/01/2006
04/01/2006 - 05/01/2006
05/01/2006 - 06/01/2006
06/01/2006 - 07/01/2006
07/01/2006 - 08/01/2006
FLUL
T-unica
Little Women
Braceface
Pablo Neruda
António
Ramos Rosa
Vinicius de Moraes
Fiona Apple
Jeff Buckley
Tori Amos
Nina Simone
John Coltrane
Jorge Palma
Clã
Nick Cave and
The Bad Seeds
Tom
Jobim
Adriana Calcanhotto
Peter
Cincotti
Elis Regina
Astor Piazzolla
Sarah
Vaughan
Jane Monheit
Lisa Ekdahl
Sade
Camané
Jacqueline du Pré
Paulo Soares
Desperate Housewives
Gustav
Klimt
P'LOS ANIMAIS
Cabra Cega
marciana
Matraquilhos
Borras de Café
Faneca Fredrica
Uns e Outros
Mofando Devagar
dragonOFeden
Jan Saudek
Masters of Photography
#Desassossego
Google
Publico
Asma
Tu importas
Email
|
quinta-feira, julho 04, 2002
“Parabéns atrasados” dizia ele hoje já depois das 2h da manhã.
“Parabéns atrasados”, até parece que é assim fácil, que continua assim fácil.
Preferia que nunca tivesses dito nada. Preferia que nunca te tivesses lembrado de mim. Preferia que não tivesses aproveitado o facto de eu ter aberto um bocadinho da porta para poderes voltar a espreitar. Preferia quando eu quase tinha a certeza que já estava morta para ti, isto foi demais.
Qualquer palavra que possa vir de ti é sempre demais. Ainda não consegui recuperar as forças todas. Talvez nem nunca as recupere, mas prefiro enganar-me a mim mesma acreditando que um dia hei-de conseguir. Mas por favor, não voltes a falar.
Chegou a hora de morrer tudo o que talvez um dia tenha existido entre nós. Talvez porque já nem sei se as coisas não terão existido só na minha cabeça.
Vamos matar também as palavras.
Não voltes a falar, nem a respirar, nem a fazer nada que me possa fazer pensar que ainda estás vivo. NADA! Não te mexas mais. Fica aí quieto no teu canto até eu pensar que só fazes parte da paisagem.
Agora deixa-me recuperar o fôlego...
Cara-de-sonsa listens to Tori Amos: Enjoy the silence
“Words like violence, break the silence. Come crashing in, into my little world. Painful to me, pierce right trough me. Can’t you understand(...) Words are meaningless and unforgettable."
posted by Sofia Ctx | 6:24 da tarde
Comments:
Home
|